sexta-feira, 16 de setembro de 2011



A vida pela lente de uma Nikon.


Meu nome é Gustavo e sou um fotógrafo iniciante e amador. Desde o primeiro momento em que fotografia entrou na minha vida, eu me deparei com os dilemas comuns aos novatos em qualquer atividade. Qual Câmera escolher? Compacta ou DSLR? Do seguimento de entrada ou profissional? E as lentes? São tantos modelos e tantos tipos de objetivas que o mais experiente dos profissionais pode ficar tão confuso quanto eu, que nunca havia fotografado no modo manual. Ou melhor, que nem sabia que havia um tal "modo manual", no qual a tarefa de escolher as configurações da máquina (abertura, F/Stop, ISO, etc.) passariam do "conforto" das engrenagens e aparatos eletrônicos para as minhas mãos.

Foi nesse instante que eu fiz a descoberta que "abalaria minha estrutura". A fotografia é basicamente feita de mistérios e enigmas. Decifrá-los tornaria-se uma das tarefas mais complicadas e ao mesmo tempo prazerosa de toda a minha vida.

Mas não só dúvidas e incertezas foram os alicerces da minha relação com a fotografia. Havia, também, uma outra certeza, algo que sempre esteve ali, perto de nós. A primeira e, sem dúvida, mais importante, é a própria fotografia. Dizer que a fotografia é uma "mania", uma "paixão" ou um "vício" soariam como um daqueles clichês típicos, mas necessários. Para quem descobre a rotina de dificuldades e prazeres da atividade fotográfica olhar todo dia por aquele visor deixa de ser uma opção. A fotografia passou a fazer parte do meu olhar sobre a vida, indo muito além de um "hobby", para ajudar a me definir como pessoa.  A luz captada por aquela máquina, em cada foto, ajuda a refletir quem eu sou e como enxergo o mundo a minha volta. 


A segunda "certeza" acabou se transformado na razão do meu gosto pela fotografia e, indiretamente, a razão deste Blog: A Nikon D90. A predileção pela marca e pelo modelo poderia (e pode) indicar uma daquelas questões de mercado. Eu, como todos os consumidores (especialmente brasileiros), tentando evitar gastar dinheiro com a "máquina errada", fiz diversas pesquisas buscando descobrir qual o melhor equipamento. Nesse momento eu poderia dizer que a D90 é a melhor escolha, fazer um belo inventário de suas principais características: leve, profissional, rápida, precisa, etc. Nada disso. Ela não é profissional; ela nem é tão rápida,  nem mesmo tão precisa; Basta que vejamos a interminável lista de modificações sofridas pela sua sucessora, a D7000.

Da mesma forma, ter optado pela Nikon pode ser considerada uma decisão questionável, afinal como alguém que nunca fotografou com uma DSLR de outra marca poder se dizer, de forma categórica, um "Nikonista".

"Ingenuidade". "Deixou-se levar pela propaganda".

Nada disso!!! (ou tudo isso).

 A ingenuidade é ou não um fator preponderante em todas as grandes paixões? Também na fotografia. Ser e estar "convencido", mesmo que pela propaganda, é ou não uma impulso indispensável para acreditar e ter "fé" nas muitas possibilidades que estão a sua frente? Ainda mais na fotografia.

Além disso, outras explicações poderiam ser dadas: aquela “marca vermelha” embaixo do botão do disparador, que torna as DSLR´s da Nikon lindas (rss!); ou, ainda, a grande quantidade de lentes e outros acessórios. Mais uma vez: Nada disso.

É apenas ingenuidade e afeição. Puras.

Assim, o intuito deste blog não é fazer propaganda gratuita do modelo ou da marca (embora, seja quase inevitável), mas descrever como essa "maquininha" me ajudou aguçar o meu amor pela fotografia. 

Vou ainda tentar compilar alguns lançamentos de máquinas (da Nikon), lições de fotografia, grandes nomes da Fotografia e, é claro, fotos.

Valeu.

Gustavo Souza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário